domingo, 22 de setembro de 2013

AvantGarde Motors Weekend 2

O evento do meu patrocinador foi um sucesso e minha Mercedes-Benz chamou bastante atenção. Conforme foi proposto, a segunda edição do AvantGarde Motors Weekend reuniu clientes, parceiros e amigos da loja para um coquetel durante o fim de semana na Lagoa dos Ingleses. Além da reunião, houve uma exposição de alguns carros da loja, outros de clientes e, claro, da minha C 250 Turbo. O fato de os carros ficarem parados na rua, na frente do evento, possibilitou um contato muito próximo do público externo com as máquinas. O carro foi personagem principal de muitas fotos, mesmo ao lado de vários superesportivos. 
 







 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE - Minha Mercedes retornou recentemente da fábrica e precisávamos saber se os procedimentos da oficina solucionaram o problema que nos perturbou durante o treino extra que fizemos em Interlagos. Aproveitei uma brecha, já no final do evento, e uma reta de cerca de 1km que existia no local, para fazer um pequeno teste: acelerei o carro naquela pista e, para nosso alívio, consegui atingir a 4ª marcha sem observar a oscilação no ritmo de crescimento da rotação do motor que existia antes dos reparos. Pelo que me parece, agora temos um carro livre de problemas eletrônicos. O teste final será na próxima etapa, na pista do Velopark!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Visita em Minas Gerais

Minha viatura acabou de chegar aqui na AvantGarde Motors, em Belo Horizonte. Este fim de semana a Mercedes-Benz C 250 Turbo que uso nas competições estará em exposição, juntamente com algumas máquinas da loja que me patrocina, na região da Lagoa dos Ingleses, durante um grande evento que tem o apoio da Bentley e da Audi Helicópteros - o AvantGarde Motors Weekend. Tudo indica que, a partir de Segunda-feira, o carro poderá ser visto por alguns dias na loja antes de voltar para a equipe Rsports, onde serão verificados todos os detalhes e ele será preparado para a próxima etapa, no Velopark.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Resolvendo problemas

 
Minha Mercedes-Benz C 250 Turbo, definitivamente, não se comportou como esperávamos em Curitiba. Apesar de todo o investimento feito em partes eletrônicas a fim de solucionar os problemas que ela apresentava, na corrida o carro voltou a aprontar e me tirou a 2ª colocação ao cortar o turbo por duas retas inteiras, até eu reiniciar o sistema. 
 
  

Após a prova, conversamos com mecânicos da oficina da Mercedes, com muito conhecimento no que se diz respeito aos motores da marca, e recebemos algumas sugestões sobre o que poderia estar causando os problemas. Acatamos as recomendações e, no intervalo entre a corrida e o presente momento, o carro foi levado para uma concessionária, a Divena, onde o módulo do motor foi atualizado. Além disso, a equipe Rsports verificou todas as válvulas e mangueiras, assegurando que não houvesse nada de errado com o fluxo de ar.

Como não tínhamos certeza se o que foi feito solucionou os problemas e precisamos de bons resultados nas etapas restantes para voltar à disputa pelo título, vim Quarta-feira para São Paulo, com o objetivo de participar dos treinos do Campeonato Paulista de Automobilismo com o veículo e testar todas as possibilidades restantes, até que ele se comporte devidamente. 

 
 
Ontem, Quinta-feira, colocamos a C 250 na pista, com grande expectativa. Observei que, mesmo forçando bastante e tentando provocar um possível erro eletrônico, o carro não apresentou falhas no Laranjinha - que era a curva mais crítica do circuito, onde constantemente o problema ocorria. A observação, muito positiva, nos deixou contentes e encerraria nosso trabalho se não fosse um outro detalhe: também observei que, nas retas, o ritmo de crescimento da rotação do motor era muito oscilante, comprometendo a performance do veículo.
 
 
 
Resumindo, passamos o dia de ontem inteiro mexendo em mangueiras, trocando válvulas e testando todo o resto que poderia estar motivando a ocorrência do problema, sempre em contato com os mecânicos da fábrica da Mercedes-Benz, que iam nos dando sugestões. Como não tivemos retorno positivo em nenhum teste em pista, partimos para outra tentativa: supondo um possível problema na turbina, decidimos substituir a peça. 


Conseguimos uma nova turbina, gentilmente emprestada pelo Dragão, chefe de outra equipe do Mercedes-Benz Grand Challenge. A substituição não foi feita a tempo de treinar ainda ontem e, assim, tive que adiar meu retorno para Minas Gerais. Voltei para a pista hoje e, logo pela manhã, colocamos o carro de volta à pista. Uma volta foi suficiente para eu ver que não tivemos sucesso na tentativa de solucionar a oscilação do giro. 
 
 
 

Todas essas tentativas fracassadas nos levam a concluir que a solução desse problema não está em nosso alcance - trata-se de um erro eletrônico, o que só pode ser solucionado pela fábrica. Sendo assim, já providenciamos o encaminhamento da minha C 250 Turbo para a oficina da Mercedes-Benz, onde ela será completamente analisada e testada em dinamômetro. Os mecânicos de lá me garantem que, passando pelos processos que serão lá realizados, não existe chance de os problemas persistirem. É o que esperamos e torcemos para que aconteça!

domingo, 8 de setembro de 2013

Um pódio correndo contra o carro

Problemas eletrônicos, mais uma vez, comprometeram minha corrida. Dessa vez, eles me tiraram uma 2ª colocação que parecia certa. Apesar das adversidades, consegui fechar o fim de semana em Curitiba com um pódio.
O dia hoje começou de maneira distinta dos Domingos de corridas anteriores: antes da visitação de boxes, tivemos um pequeno treino de 10 minutos em que pudemos averiguar a condição do carro para a disputa, ver se estava tudo em ordem. Dei apenas duas voltas rápidas nessa sessão, uma vez que os mesmos freios ainda teriam que suportar a corrida; e, confirmando a boa performance do meu carro, cravei a volta mais rápida. 
 
 
Assim que retornei aos boxes, a equipe já verificou os últimos detalhes e, uma vez que tudo estava acertado, já posicionamos as Mercedes-Benz da Rsports para o momento de contato com o público, a visitação de boxes. Um fato bem legal desta etapa é que todo o significativo público presente pôde ir aos boxes ver de perto as máquinas do evento, isto é, não foi exigido nenhum credenciamento especial - fato que aumentou ainda mais o número de pessoas nos prestigiando. 
 





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 A sessão chegou ao fim às 11:25 e, depois de posicionar toda a equipe para uma foto, chegou o momento de posicionar minha C 250 Turbo na 2ª colocação do grid de largada. Pontualmente ao meio dia, partimos para a volta de apresentação, sendo acompanhados ao vivo por telespectadores de todo Brasil através do canal SporTV 2. Acelerei imediatamente após as luzes se apagarem indicando a largada. Minha Mercedes-Benz, entretanto, não acelerou com a mesma intensidade dos meus oponentes e, assim, comecei a ser ultrapassado por uma série de pilotos na longa reta principal de Curitiba. Cheguei à freada para o confuso S de baixa em um pelotão com cerca de 4 pilotos lado a lado, recebi alguns toques naquele momento e, em um movimento inevitável (e polêmico), para evitar uma batida na primeira curva, cortei o S pela grama. Ao final desses segundos mais tensos da prova, eu era o 3º colocado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nas voltas seguintes, não tendo nenhum piloto me pressionando, minhas preocupações passaram a ser recuperar a posição perdida e não perder contato com os líderes. Era evidente a menor velocidade final do meu carro. Mesmo perdendo certo tempo nas retas, em ritmo de classificação, fui gradativamente me aproximando do oponente a minha frente - que também não perdeu muito contato em relação ao 1º colocado. Diante da possibilidade de uma vitória, procurei não perder tempo na ultrapassagem e, pouco antes da metade da prova, em uma bela ação na freada da curva da vitória, conquistei a 2ª posição. Até o momento da parada obrigatória, abri considerável vantagem, o que me possibilitou pilotar sem a necessidade de defender minha posição.
 
Cumpri os 2 minutos de parada previstos em regulamentos sem muito excesso e, assim, reduzi a distância que me separava do 1º colocado. Passei a mirar a liderança da prova e, no decorrer das voltas, meu ritmo constante fez com que eu fosse me aproximando do meu objetivo. Já era de menos de 3s a diferença quando meu carro - que apesar de não ter apresentado desempenho excelente em retas e retomadas tinha se comportado muito bem eletronicamente até então - resolveu complicar minha vida. Ao sair da curva da vitória, a última do circuito, que antecede a maior reta de Curitiba, senti a perda de potência, provavelmente por conta do corte da atuação do turbo. Imediatamente, já conhecendo o problema, tentei as soluções que geralmente funcionam. Minha potência, entretanto, não foi retomada. Enquanto meus oponentes marcavam 200km/h, passei no radar do final da reta a cerca de 150 km/h e, inevitavelmente, vi uma rápida aproximação do 3º colocado em relação a mim. Ao entrar na reta oposta, com o carro ainda com desempenho limitado, fui ultrapassado e, só então, fiz uma última tentativa de solucionar o problema, mais drástica: reiniciei o carro em movimento. Felizmente, retomei a potência original. Infelizmente, já havia uma diferença de mais de 2s entre eu e o 2º colocado.
  
Não desisti de me aproximar nas voltas finais e até consegui reduzir um pouco a vantagem do meu oponente. Nossos tempos de volta, entretanto, eram bem similares e, assim sendo, não tive tempo suficiente para atingir uma distância que me possibilitasse nova tentativa de ultrapassagem. Cruzei a linha de chegada pela última vez com a 3ª posição - feliz pelo bom resultado, mas extremamente chateado por, novamente, ter sido prejudicado por um problema eletrônico da minha C 250 Turbo.
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Já conversamos com mecânicos da Mercedes-Benz, que nos passaram algumas sugestões do que pode resolver definitivamente o problema do meu carro. As próximas semanas, sem dúvidas, serão de muito trabalho e vários testes, quantos forem necessários até que tenhamos a certeza de que a C 250 número 99 apresenta comportamento eletrônico ideal e não mais nos complicará. O campeonato fica mais complicado agora, precisamos de vitórias e não podemos mais enfrentar esse obstáculo. A esperança e a motivação para brigar pelo título ainda existem! Agradeço a torcida de todos nessa etapa. A partir de agora, foco total na próxima: Velopark vem aí! 

Homenagem

Eu já estava aqui em Curitiba, nos preparativos para a 5ª etapa do Mercedes-Benz Grand Challenge, no dia do aniversário dessas duas figuras e, portanto, não pude comemorar com eles... Hoje vou correr, então, fazendo essa homenagem a duas pessoas que gosto demais: minha avó Oliveira e meu avô Zacarias!

Toda a equipe Rsports deixou, com carinho, uma assinatura no capô do meu carro, onde também plotei nosso desejo de Feliz Aniversário. A eles, toda a felicidade do mundo, afinal, são mais que merecedores!







sábado, 7 de setembro de 2013

Entrevista Bella Macchina

No intervalo entre os treinos de hoje aqui em Curitiba - sobre os quais já fiz uma postagem aqui no blog - acessei o Facebook e me deparei com uma postagem do Marcos Micheletti que me deixou bem contente: Já foi disponibilizada, no Portal Terceiro Tempo, minha entrevista para o programa Bella Macchina.

O vídeo, com uma breve descrição da minha carreira e do que foi falado, pode ser acessado por meio do seguinte link: http://terceirotempo.bol.uol.com.br/noticias/2013/09/bella-macchina-entrevista-com-o-piloto-edson-coelho-jr-do-mercedes-benz-grand-challenge-89361.html

Como o upload do vídeo foi feito pelo Youtube, também consegui disponibilizar a entrevista diretamente aqui. Segue abaixo:



Primeira fila, novamente

Após um dia de intenso trabalho de acerto de setup em Curitiba, consegui me aproximar gradativamente do tempo da liderança dos treinos e, como resultado, conquistamos, pela 4ª vez em 5 etapas, uma posição na primeira fila.


Como de costume, cheguei ontem cedo em Curitiba, aqui no Paraná. Ao contrário da maioria das etapas, aproveitei o dia da chegada para conhecer um pouco a cidade que sedia nosso evento neste fim de semana e, claro, recarregar as energias para a disputa. Assim sendo, só depois de uma breve visita ao belíssimo Jardim Botânico me dirigi para o autódromo, onde já começamos as discussões sobre o acerto do carro em condições completamente diferentes daquelas do final de semana em que conquistei meu primeiro triunfo na pista. A temperatura mais alta certamente exigiria adaptações no setup que, naquela ocasião, funcionou muito bem.
 
O primeiro treino de hoje confirmou nossa expectativa - fui para a pista pela primeira vez com o mesmo setup que assegurou comportamento perfeito do carro na 2ª etapa da competição e tive dificuldades. Experimentei saídas de frente constantes, consequências claras da pista mais quente. No decorrer do treino, fizemos algumas alterações sutis no acerto da minha C 250 Turbo, mas o efeito não foi o esperado. Conseguimos melhorar e, no fim da sessão, me estabeleci na 2ª posição. A diferença para o 1º colocado, entretanto, era preocupante: 717 milésimos de segundo.
 
Vendo a necessidade de uma melhora significativa no tempo de volta, chegamos a conclusão de que, para o segundo treino, precisaríamos de fazer ajustes de suspensão mais radicais. Colocamos o plano em prática, mas os resultados ainda não foram os esperados - dessa vez fui o 3º colocado e a diferença para o 1º permaneceu na casa dos 7 décimos de segundo. Para piorar, a próxima sessão era a tomada de tempos, o que significa que arriscar demais no intervalo entre os treinos provavelmente não seria uma boa estratégia.















Fizemos mais alguns ajustes antes da sessão classificatória, quando eu usaria pneus novos, muito diferentes daqueles que usei nos demais treinos, já bastante desgastados. Para a felicidade minha e da equipe Rsports, logo percebi que o ajuste da minha Mercedes-Benz se adaptou muito bem aos pneus. Com um carro se comportando bem melhor, concluí que a pole-position era possível e comecei a dar o máximo de mim na sessão. O modo de manejar o veículo, entretanto, havia mudado demais por conta dessa melhora, o que dificultou meu trabalho. Cometi muitos erros e, em uma volta distante da ideal, cravei 1:33.336 - tempo que, com 339 milésimos de segundo de desvantagem em relação ao tempo da pole, me garantiu a 2ª colocação.















Sei que o resultado obtido poderia ter sido melhor hoje. Entretanto, fico contente pela evolução que experimentamos e, principalmente, por saber que tenho um carro competitivo nas condições deste fim de semana com os pneus que usarei amanhã. Colocamos a Mercedes número 99 na primeira fila, em posição de ponta e que certamente nos assegura a oportunidade de brigar pela vitória. Amanhã é outro dia, conto com a importante torcida de todos na corrida, que será transmitida ao vivo pelo SporTV 2, ao meio dia!