segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Em Interlagos, para fechar 2012

Tive, no autódromo que se tornou minha casa pelas várias corridas que nele disputei na categoria Marcas e Pilotos, um final de semana excelente e que me proporcionou um encerramento muito positivo da temporada 2012 do Mercedes-Benz Grand Challenge.
 

Como de costume, não tivemos treinos na Quinta-feira, mas eu já estava no autódromo, revendo amigos e estudando, juntamente com a equipe, estratégias para o fim de semana. A previsão era de chuva para todos os dias - e o céu repleto de nuvens escuras nos fazia acreditar na confirmação dessa possibilidade. Certamente eu usaria pela primeira vez os pneus de chuva na C 250. Outra novidade seria que, diferentemente das corridas de Marcas e Pilotos, a polêmica chicane do café seria utilizada em Interlagos.

A Sexta-feira amanheceu chuvosa. Nesse dia, três treinos livres foram realizados e quase todas as voltas dadas foram sob piso molhado. Aproveitei o início do primeiro treino para me adaptar ao carro nessa condição, mas logo passei a confiar nos eficientes pneus de chuva e a impor um ritmo que me garantia posições de ponta dentre os 18 pilotos participantes. Conseguimos, no decorrer do dia, desenvolver um ótimo setup de chuva, conciliando velocidade e constância. Fiquei em 7º, 5º e 2º no primeiro, segundo e terceiro treino, respectivamente - e o fato de praticamente toda minha desvantagem em relação aos primeiros colocados estar na chicane me indicava uma necessidade enorme de melhorar aquele setor.

Sábado, dia de Classificação e da primeira corrida; e novamente a chuva marcava presença em Interlagos. Após analisar os dados dos treinos do dia anterior, fui para a pista já ciente do traçado ideal e buscando melhorias em pontos específicos onde se concentravam minhas perdas. Meu esforço rendeu resultados e o tempo de 2:11.576 que obtive me assegurou a segunda posição no grid para a corrida daquele dia. Fui apenas 79 milésimos de segundo mais lento que um companheiro de equipe - o clima foi de festa na Rsports devido à dobradinha.
 
A primeira corrida teve sua largada sob forte chuva e, por isso, com a intervenção do Safety Car. Uma volta depois, a bandeira verde foi agitada e, na relargada, mantive a 2ª posição. Minha principal preocupação naquele momento era não cometer erros e, associando cautela à pilotagem, consegui me aproximar bastante do líder. Iniciei o ataque - ainda com cautela, uma vez que se tratava de um companheiro de equipe - e consegui assumir a liderança após um erro do então líder na chicane do café. Depois de duas voltas ocupando a 1ª colocação, foi a minha vez de errar na chicane e ser ultrapassado na freada do S do Senna. A partir desse momento, ocupando o 2º lugar e muito próximo do primeiro, comecei um agressivo ataque em busca da vitória. Foi uma disputa muito acirrada, com alguns esbarrões, mas integralmente limpa - algo muito difícil de se presenciar em uma corrida com pista molhada. Estive na frente por alguns momentos, mas sofri com a péssima visibilidade e não consegui concluir a ultrapassagem. Terminei com uma excelente 2ª posição, muito batalhada e muito bem repercutida.
 
 
O Domingo amanheceu, também, chuvoso. Ainda de manhã, foi realizado um warm-up. Liderei esse pequeno treino quase todo e terminei com a 2ª volta mais rápida - resultado que confirmou o sucesso do nosso acerto em piso molhado. Antes da segunda corrida, entretanto, a chuva deu uma trégua inédita no final de semana e, diante da situação, tivemos que improvisar um acerto para pista seca. Com a inversão dos seis primeiros colocados do Sábado para a largada de Domingo, minha posição de início foi o 5º lugar. Arranquei bem, mas não encontrei espaço e acabei perdendo uma posição na freada do S do Senna. Mantive essa 6ª posição até o encerramento da primeira volta, quando começou a chover. O Safety-Car foi acionado e alguns pilotos imediatamente entraram nos boxes para colocar pneus de chuva. Eu, bem como a maioria dos pilotos, permaneci na pista e tive sucesso, uma vez que a chuva não durou mais do que 2 minutos. A corrida rapidamente teve seu reinício e eu já ocupava o 4º lugar. Mesmo sem o setup ideal de pista seca, consegui alcançar o pelotão da ponta. Em uma manobra no Lago, ultrapassei o 3º lugar. Perdi essa posição algumas voltas depois, consegui recuperá-la um pouco mais tarde e, ao errar, perdi duas posições. Foram mais algumas trocas de posições e, a poucas voltas do fim, me estabeleci novamente em 5º, colocação em que concluí a corrida.

A badalada etapa de Interlagos me rendeu resultados ótimos e uma significativa repercussão devido às várias disputas em que estive envolvido - todas muito limpas. Além disso, marcou o fim de uma temporada de grande evolução e aprendizado em minha carreira. Foi muito bom fazer amigos, estar em uma equipe altamente competente e muito descontraída, dividir pista com pilotos renomados e fazer parte de um evento grandioso e consagrado pelo público. De agora em diante, estarei trabalhando intensamente de modo a captar a verba que preciso para assegurar minha permanência na categoria no ano que vem. Quero muito viver mais um ano nesse ambiente, brigando pelo título e buscando vitórias na geral. Ao pessoal da Rsports, valeu! Tem sido muito bom estar com vocês!
 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O fim de semana não foi dos melhores em Cascavel

Apesar do meu excelente desempenho nos treinos, problemas nas corridas da 7a Etapa do Mercedes-Benz Grand Challenge, em Cascavel, me impediram de alcançar bons resultados.
 

Minha chegada no Autódromo de Cascavel se deu no meio da tarde de Quinta-feira. Logo após reencontrar a equipe, busquei ter meu primeiro contato com a pista, andando com um carro de rua e verificando o que eu havia visto no simulador. Chovia muito e este fato nos fazia crer que usaríamos pneus de chuva no final de semana.
 
Assim como em Campo Grande, ocorreram três treinos na Sexta-feira, todos com tempo ensolarado. Os primeiros contatos com a pista foram um tanto quanto assustadores - o relevo e a inclinação das curvas são muito significativos; além de o traçado ser muito rápido. O trabalho no simulador certamente contribuiu bastante para uma rápida adaptação com a pista por minha parte. Consegui ser rápido desde o início do dia, embora eu tenha demorado para conseguir ser constante - a sujeira e os pulos no meio das curvas contribuem para que os erros aconteçam e me levaram, inclusive, a "adquirir um terreno" no final do temido "Bacião", onde escapei para a grama diversas vezes. Fui o 5º colocado no primeiro treino, o 4º no segundo e o 7º no terceiro - sendo que neste, ao contrário da maioria dos pilotos, não passei pneus novos e fui apenas 7 décimos de segundo mais lento que o primeiro colocado. A expectativa era grande para a Classificação, quando eu usaria os pneus novos.
 
Na manhã de Sábado, cheguei à pista para fazer a Classificação. Os resultados do dia anterior me faziam acreditar na possibilidade da pole-position. O carro, entretanto, não se comportou como esperávamos com os pneus novos e o tempo de 1:14.584 que obtive me garantiu a 5ª colocação no grid para a corrida daquele dia.
 
Após analisar o comportamento do carro junto da equipe Rsports e fazer algumas alterações de acerto, alinhei para a primeira corrida do final de semana. A vantagem que imaginei que teria largando pelo lado de dentro deixou de existir quando dois pilotos a minha frente se tocaram na primeira curva - um deles rodou logo em seguida e me obrigou a reduzir a velocidade. Fechei a primeira volta na 7ª posição e teve início, então, uma corrida de recuperação. Não demorou muito para que eu reassumisse a 5ª posição. O carro, entretanto, ainda não se comportava de forma ideal e fui fortemente pressionado pelo sexto colocado - de qualquer forma, como havíamos abrido grande vantagem em relação ao sétimo, parecia certa a largada na primeira fila na corrida de Domingo com a inversão dos seis primeiros colocados prevista em regulamento. Esse excelente panorama foi alterado na décima quarta volta quando, em uma freada, recebi um forte toque na traseira por parte desse piloto que me pressionava. Se foi intencional ou um erro grosseiro, não sei; o certo é que o impacto levou minha C250 a acionar o "Módulo de Segurança" e desengatar a marcha. Tive que parar o carro e resetar o sistema, perdi várias posições e terminei a prova na 10ª posição (que se tornou 9ª após a desclassificação de um participante).
 

O Domingo começou com um warm-up. Meu carro ficou muito bem acertado após os ajustes feitos pela Rsports na tarde do dia anterior e, mesmo sem forçar muito e sem encontrar a volta ideal, fui o 4º mais rápido. O dia foi muito corrido: assim que saímos do carro após o aquecimento, começou a visitação de boxes (quando, como sempre, recebemos e tiramos fotos com um número muito grande de pessoas) e, logo em seguida, às 10:45, começou a segunda corrida do final de semana (transmitida pela RedeTV às duas da tarde). Largando da 9ª posição com o diferencial de estar de pneus novos, sabia que teria chances reais de conquistar a vitória se fizesse uma boa largada - a estratégia era ser agressivo, fazer o Bacião por fora. No meio dessa primeira curva eu já havia ultrapassado três pilotos (entre eles o que terminou a corrida da terceira posição) e me posicionei atrás do piloto que fechou a prova na segunda colocação, disputando a liderança. Tudo parecia muito tranquilo, até que passei em uma irregularidade, "pulei" e não consegui evitar que as rodas esquerdas tocassem a grama, levando todo o carro para fora da pista em seguida. Além de várias posições, perdi na escapada meu parachoque. Mesmo com o carro um pouco desalinhado, meu desempenho foi bom nas voltas seguintes e recuperei algumas posições. Na quinta volta, entretanto, recebi a bandeira preta com laranja que ordena a entrada nos boxes para reparo do equipamento. Meu fim de semana, que poderia ser de alegrias, terminou naquele momento.
 
Fins de semana ruins acontecem e temos que saber não apenas como lidar com eles, mas também absorver o aprendizado que podem nos oferecer. Gostaria de aproveitar o espaço para agradecer a equipe Rsports pelo trabalho e pela dedicação ao meu carro. Além disso, parabenizo, a ela e aos demais pilotos, pelos excelentes resultados obtidos. Agora é focar na última etapa em Interlagos - pista que conheço muito bem - para que os bons resultados que eu vinha conquistando retornem.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Mais pódios, em Campo Grande

Vivenciei um excelente final de semana na capital do Mato Grosso do Sul. Tive ótimo desempenho desde os primeiros treinos livres e mantive minha regularidade ao subir no pódio nas duas corridas válidas pela 6a Etapa do Mercedes-Benz Grand Challenge.


Cheguei em Campo Grande na Quinta-feira pela manhã. Não havia treinos programados para esse dia, mas mesmo assim tive meus primeiros contatos com a pista, em um carro de rua. O traçado ao vivo é exatamente igual ao do simulador, mas a sujeira na pista me surpreendeu e logo vi que ela dificultaria a pilotagem e poderia trazer problemas. A pista mistura trechos de alta (no curvão a velocidade mínima é de cerca de 140km/h) com trechos bem travados, feitos a 60km/h; e a recomendação de Leandro Romera, chefe da Rsports, era explorar o máximo o interior das curvas, atacar as zebras, para evitar o trânsito nessa área empoeirada.

Três treinos foram realizados na Sexta-feira. Neles, experimentei uma enorme evolução - minha e do setup do carro - e muitos erros. Qualquer desvio em relação ao traçado limpo representava risco real de escapar da pista e encher de grama as entradas de ar no parachoque (diversas vezes isso aconteceu comigo). Essa atuação da sujeira tornava muito difícil a constância nos treinos e preocupava pilotos e equipes quando imaginadas como seriam as disputas durante as corridas. Outro fator que trouxe preocupação e recebeu atenções especiais no decorrer do treino é o asfalto abrasivo da pista, que exigia o desenvolvimento de um acerto que proporcionava economia de pneus. Mesmo com esses empecilhos, fui o 4º colocado no primeira treino, repeti a 4ª colocação no segundo e fui o 2º mais rápido no terceiro treino livre - de pneus velhos, enquanto a maior parte dos pilotos passou pneus novos.

Novamente a expectativa era grande para a Classificação; eu estava focado em aproveitar ao máximo o rendimento do carro e em evitar os erros. Não consegui a volta ideal, mas obtive um tempo muito bom que me assegurou uma posição na ponta do grid: com 1:41.037, fui o terceiro mais rápido.

Um pouco depois do treino classificatório, alinhei para a primeira corrida. Limitado pelo primeiro colocado, que largou mal, perdi posições na largada e fiz a primeira curva na 5ª colocação. Acompanhei o pelotão por algumas voltas, apenas assistindo as disputas e conservando meus pneus. Tinha, entretanto, um equipamento muito bom e pude atacar. Após aproveitar o vácuo na maior reta do campeonato (com quase 1km de extensão), ultrapassei o 4º colocado na freada do curvão. Um pouco depois, inciei o ataque sobre o 3º colocado, ninguém menos que o atual campeão e líder do campeonato 2012 do Mercedes-Benz Grand Challenge. Depois de pressioná-lo fortemente por cerca de 2 voltas, assumi a 3ª posição na freada para a curva que antecede a grande reta do autódromo. Com poucas voltas abri vantagem em relação aos pilotos que havia ultrapassado; e como os dois primeiros colocados abriram em relação a mim devido às disputas, a 3ª colocação era confortável e nela permaneci até o momento em que o 2º colocado enfrentou problemas de aquecimento e foi obrigado a parar. No final da prova, com os pneus mais conservados, ainda ensaiei uma aproximação em relação ao líder, mas não houve tempo suficiente para ultrapassá-lo. Fechei a prova com o 2º lugar geral e a vitória na Master, resultado que muito me agradou.
 

Com a inversão dos seis primeiros colocados para o grid da segunda bateria, iniciei na 5ª posição a corrida transmitida ao vivo pela RedeTV. A largada foi muito confusa, não arrisquei e fui ultrapassado por um piloto na freada da primeira curva. Atenção foi essencial para escapar dos acidentes em seguida. Logo após a primeira curva dois pilotos se enroscaram e foram para a grama. Um pouco depois, o piloto que liderava pegou sujeira e também foi parar na grama. Assim sendo, passei a ocupar a 3ª colocação de forma confortável, distante do 4º lugar. Um acidente nas voltas seguintes, entretanto, provocou a entrada do Safety Car, que reagrupou o pelotão. Os cinco primeiros colocados, a partir de então, passaram a formar um único compacto pelotão e fizeram uma corrida em que não houve muitas ultrapassagens, mas que foi marcada por uma série de ataques e defesas de posição - proporcionei algumas delas. Cruzei a linha de chegada na 3ª posição geral, 2ª da Master.
 

Cumprir a expectativa de bons resultados é sempre muito satisfatório. A vitória geral não veio nesta etapa, mas terminei ambas corridas entre os três primeiros e, assim, participei de ambas coletivas de imprensa. Só tenho a agradecer à equipe Rsports pelo que tem me propocionado. A próxima etapa é em Cascavel e nela estou agora focado para buscar a vitória.

 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Mais pódios no Mercedes-Benz Grand Challenge

Sábado e domingo últimos ocorreram, no Velopark, as duas corridas da 5a etapa do Mercedes-Benz Grand Challenge - muito disputadas e que renderam ótimos resultados para mim.


No sábado, o sol não deu trégua e tornou o dia excessivamente desgastante. Logo cedo, aconteceu o terceiro (e último) treino livre do final de semana; e a expectativa era grande para saber qual seria a reação do carro com pneus novos. Felizmente, quando eles foram colocados pela equipe Rsports, a resposta foi imediata, os problemas de estabilidade que experimentava não mais me perturbaram e meu tempo melhorou consideravelmente, embora ainda havia uma grande deficiência no último setor - fruto da minha pouca experiência com a pista do Velopark.
 
Um pouco mais tarde, teve início o treino classificatório, responsável por definir o grid de largada para a primeira corrida. Pude, nesse momento, confirmar a melhora do carro, uma vez que reduzi ainda mais minha marca e passei a ser apenas meio segundo mais lento que o piloto mais rápido - pequena diferença que, entretanto, fez com que eu obtivesse apenas a sétima colocação.

Alinhei a Mercedes C250 Turbo, portanto, na sétima posição para a primeira bateria. Se a situação já não era das melhores, ficou ainda pior quando, na confusão pós-largada, tive que me refugiar na grama para evitar um acidente. Caí para a quase última posição. Começou, então, uma difícil recuperação - foram muitas ultrapassagens e algumas defesas de posição até que eu conseguisse me posicionar na quarta colocação. Reflexo do bom desempenho do carro e de uma evolução minha, mais habituado com o C250 e com a pista, esse meu terceiro pódio consecutivo trouxe uma alegria imensa e um desejo ainda maior por um bom resultado na corrida de domingo, transmitida ao vivo pela RedeTV.

Antes da segunda bateria foi realizado um warm-up de quinze minutos. Nele, com os mesmos pneus da corrida do dia anterior, estabeleci minha melhor marca do final de semana. A volta em 1:04.506 me assegurou a segunda colocação nesse treino e aumentou ainda mais minha confiança.

 
Devido à inversão dos 6 primeiros colocados no grid da segunda bateria prevista em regulamento, minha posição de largada para a corrida de domingo foi o terceiro lugar. Consegui manter essa colocação na largada, me firmando atrás apenas de dois pilotos "da casa" e, inclusive, abrindo vantagem em relação ao quarto colocado. Uma bandeira amarela interpretada pelo piloto que estava na ponta como Safety Car possibilitou, entretanto, a aproximação do pelotão em relação a mim. Passei a ser insistentemente ameaçado pelo quarto e pelo quinto colocados e, quando me encontrava limitado por conta de uma manobra envolvendo os dois primeiros colocados, aqueles que me ameaçavam conseguiram a ultrapasagem. Uma volta depois consegui devolver uma ultrapassagem e me firmar em quarto; o outro piloto que me ultrapassou, entretanto, tinha um ritmo de corrida muito semelhante ao meu e não consegui retomar a terceira posição. Perto do final da prova, um agressivo ataque do quinto colocado sobre mim tornou a corrida ainda mais difícil e emocionante. Consegui defender e, assim, garantir a quarta colocação - segunda entre os pilotos bronze - ao final da prova.
 
 








Retornar a Minas Gerais com 4 troféus e após ter integrado o primeiro pelotão ao longo da grande maioria da corrida é, sem dúvidas, voltar à casa com a sensação de dever cumprido. Ainda busco, entretanto, vitórias na categoria e vou trabalhar para que venham o mais rápido possível. As próximas três semanas, que antecedem a 6a etapa, serão de intensos treinos no simulador com a finalidade de adiantar ao máximo o processo de reconhecimento da pista de Campo Grande, no Mato Grosso o Sul, e, assim, contribuir para a conquista de mais um excelente resultado.
 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Primeiros treinos no Velopark

Aconteceram, nessa tarde, os primeiros treinos para a 5a etapa do Mercedes-Benz Grand Challenge 2012. Os dois momentos de 40 minutos representaram meus primeiros contatos com a pista do Velopark, aqui no Rio Grande do Sul.
 
Cheguei na pista, hoje, por volta das 9 horas da manhã, para rever a C-250 Turbo número 99, bem como todos os integrantes da equipe Rsports e outros diversos amigos que por lá também estiveram. O sol intenso e o calor extremo contrariavam as previsões de chuva. Às 10 horas, foi realizado o briefing com os pilotos e, um pouco mais tarde, uma ação muito interessante - a gravação do vídeo promocional da categoria. Neste momento, todos os pilotos se dirigiram para a pista e revezaram suas posições atrás de uma caminhonete que filmava os carros.
 
Assim que teve fim a gravação, começou o primeiro treino livre. Eu, que conhecia a pista do Velopark apenas por meio dos simuladores, tive muita cautela nos primeiros momentos. Cheguei a ocupar a quarta posição por algum tempo mas, à medida que os pilotos se habituavam com a pista e melhoravam seus tempos, fui sendo superado - estava limitado devido ao grande desgaste dos meus pneus, os mesmos que utilizei no classificação e na primeira corrida da 4a etapa, sediada em Jacarepaguá-RJ, cujo asfalto é fortemente abrasivo. Enfim, concluí o treino com a oitava posição e convicto de que alterações no setup faziam-se necessárias.
 
No intervalo entre os treinos, me reuní com diversos integrantes da equipe. Simultaneamente, meu carro tinha sua suspensão ajustada. Essas alterações, entretanto, duraram mais que o previsto e acabaram me levando a perder 30 dos 40 minutos de treino. Outros 7 minutos foram perdidos por conta de uma bandeira vermelha. Foram apenas 2 voltas rápidas completadas, ambas em um momento de pista excessivamente quente e com pneus muito desgastados. Mesmo assim, melhorei minha marca do treino anterior e garanti a nôna posição.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amanhã, às 9:00, ocorrerá o terceiro e último treino livre do final de semana; às 10:55, a classificação e, às 13:30, a primeira corrida. O Live Timing pode ser acompanhado pelo site: www.caradec.com.br. Além disso, a corrida de amanhã, acredito eu, deve ser transmitida pelo site: www.portalgt.com.br.

domingo, 14 de outubro de 2012

Fim de ano de Mercedes-Benz

É com muita satisfação que anuncio, nesta postagem, que está confirmada a minha participação, até o fim do ano, nas corridas da categoria Mercedes-Benz Grand Challenge. Disputarei as 4 etapas restantes da temporada 2012.
 

Como muitos sabem, em Julho deste ano tive meu primeiro - e único até agora - contato com a Mercedes-Benz C 250 Turbo da categoria. Obtive excelentes resultados em minhas corridas de estréia: o 1o lugar entre os pilotos Bronze na corrida de Sábado (2o lugar geral) e o 3o lugar entre os pilotos Bronze na corrida de Domingo, transmitida ao vivo pela RedeTV (5o lugar geral).
 
A equipe pela qual competirei neste final de 2012 é a mesma pela qual corri no Rio de Janeiro: a RSports Racing - chefiada pelo experiente piloto da Copa Montana, Leandro Romera, e cuja competência é indiscutível. Estabeleci uma relação muito boa com os integrantes do time e minha expectativa é que novas conquistas venham nos próximos eventos. Espero, também, que a visibilidade da categoria, combinada com bons resultados, possa ajudar a garantir minha permanência na categoria para a temporada do ano que vem e, assim, assegurar minha evolução no automobilismo.
 
A agenda do Blog, do lado esquerdo desse texto, já está atualizada com as datas das corridas do Mercedes-Benz Grand Challenge. O cabeçalho também já está personalizado com o carro da categoria.
 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Vídeos da 8a Etapa

1a Bateria:
Largando da segunda posição, perdi duas posições na largada, as recuperei nas voltas seguintes e na quinta volta, quando já me aproximava do líder, fui surpreendido com a quebra do rolamento traseiro direito.

 
2a Bateria:
Largando da quadragésima primeira posição após a quebra na primeira bateria, errei na segunda perna do S ao fazê-la de quarta marcha - deveria estar de terceira - e acabei perdendo posições. Consegui me recuperar bem nas voltas seguintes. Estava em vigésimo quando uma bandeira vermelha interrompeu a corrida e, pouco depois do reinício da prova, me estabeleci na sétima posição. A corrida foi comprometida pela quebra da borboleta do acelerador.

 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mais quebras na Copa Marshal

Nesse último final de semana, do dia 26 de Agosto, a Associação de Pilotos pediu que cada piloto preenchesse um formulário com sugestões para a temporada do ano que vem do Paulista de Marcas e Pilotos. Pensei em sugerir um campeonato paralelo em que cada quebra valeria um ponto - provavelmente eu estaria liderando essa competição. Brincadeiras a parte, mais uma vez, nessa 8a etapa da Copa Marshal de Marcas e Pilotos, corridas promissoras foram interrompidas por problemas com o carro.
 
Assim como na semana da 7a etapa, não fiz os treinos da Quinta-feira. Cheguei na sexta, o Chevrolet Corsa já estava pronto e fui para a pista assim que o treino começou. O comportamento do carro, cujo acerto havia sido completamente revisado pela equipe Arias, era muito bom no clima quente e seco de Interlagos. Não houve necessidade de muitas mudanças - terminei o primeiro treino na ponta, primeiro lugar geral e da Light. A tarde, como já é de costume, começamos com pneus usados e colocamos pneus novos para a segunda metade do treino, visando observar o comportamento do Corsa e, se necessário, fazer mudanças no setup. Novamente não foi preciso fazer nenhum tipo de alteração. Tudo estava muito certo e, assim, terminei o treino na segunda posição geral e da Light, apenas alguns centésimos mais lento que o primeiro colocado.
 
Fui para a Classificação com uma expectativa muito grande e positiva. Buscando tirar o maior proveito possível do carro que tinha nas mãos, ainda nas primeiras voltas virei o tempo de 2:03.097 - marca que, até o momento, me garantia a primeira posição geral para a primeira largada de Domingo. Alguns minutos depois, entretando, outro piloto, também da categoria Light, utilizando do vácuo de um companheiro de equipe, superou minha marca por 2 décimos de segundo. Sem um piloto que me cedesse o vácuo na reta principal, tive que me contentar com a segunda posição, geral e da Light - um ótimo resultado.
 
 
Alinhei, para a primeira bateria, na posição que garanti na Classificação. Minha largada não foi muito boa e acabei caindo da segunda para a quarta colocação antes mesmo do S do Senna - primeira curva do circuito. Fui ganhando terreno no decorrer da corrida. Assumi o terceiro lugar na abertura da segunda volta e o segundo lugar na volta seguinte. Fechando voltas muito rápidas, me aproximei do primeiro colocação. Foi na quinta volta, enquanto descia o Mergulho, entretanto, que o rolamento traseiro direito do meu Chevrolet Corsa quebrou. Tive que recolher para o box. Acabava ali a primeira corrida.
 
Segunda bateria, estacionei o Corsa de número 999 pouco depois da Curva do Café - ali fica a marca que determina a quadragésima primeira posição do grid. Sabia que enfrentaria uma corrida difícil - mas divertida - e que uma rápida recuperação era essencial para que eu conseguisse um bom resultado ao final da prova. Um piloto rodado na minha frente na segunda perna do S do Senna atrapalhou bastante meu início de corrida. Perdi posições na largada, caí quase para a última colocação. Vim me recuperando aos poucos, fazendo diversas ultrapassagens e, pouco antes da metade da corrida, quando uma bandeira vermelha foi acionada e interrompeu a prova, eu já estava na vigésima segunda posição geral. A corrida foi reiniciada após alguns minutos e retomei meu trabalho para ganhar posições. Ainda restavam 8 voltas para o fim, eu ocupava a sétima posição geral, terceira da Light, quando a borboleta do acelerador do meu Chevrolet prata e azul quebrou.
 
Assim teminou o fim de semana da 8a etapa da Copa Marshal de Marcas e Pilotos - sem troféus ou pontos, com o campeonato comprometido. Embora possa parecer decepcionante ter corridas com chances reais de vitória comprometidas por problemas mecânicos, é sempre importante ter em mente que assim é o automobilismo. Quebras fazem parte do esporte e é preciso saber lidar com elas.
 
Os vídeos das corridas brevemente estarão aqui publicados. Ainda não há data certa para as próximas etapas.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mega Space de cara nova

Maior em extensão e com um traçado mais desafiador, o autódromo do Mega Space foi reinaugurado neste último Sábado, após aproximadamente 1 ano e meio de reformas. Além da pista, uma outra figura estreou novamente nesse mesmo dia, após mais de 6 meses de reforma: meu VW Gol G4.

Confesso que, ao chegar no Mega Space, fiquei um pouco surpreso com o novo relevo da pista. A subida, fortemente inclinada, no final da reta, bem como a descida no estilo "canyon", são diferentes de tudo que já vi em autódromos. Mal podia esperar pela hora de acelerar.



Ao volante do carro, na pista de grande largura, o relevo torna-se um obstáculo mais tranquilo do que se imagina. O perigo também é amenizado, mas nem por isso o traçado deixa de ser desafiador. A sensação de pilotar no novo Mega Space é muito prazerosa!

Aproximadamente 15 pilotos treinaram. Carlos Lange, Cláudio Roscoe, Fábio França, Flávio Costa, Guilherme Pena, Gustavo Mascarenhas, Hueber Cimini Jr., Ivan Mendes, Leonardo Mallaco, Luis Guilherme Filgueiras, Miguel Mallaco, Max Costa, Paulo Pena, Wanderson Freitas, Wilton Pena e Yuri Thomé foram alguns dos nomes que por lá estiveram. Luis Filgueiras inclusive ficou hospedado com seu filho Gustavo aqui em casa, o que foi bem legal; e, pela primeira vez, não se envolveu em nenhum toque comigo - ainda bem, pois a pista não dava muita margem para toques. Todos com os quais conversei aprovaram o traçado e se mostraram muito entusiasmados com a pista. Certamente estarão todos lá novamente no próximo treino e o número de pilotos tende a crescer muito.

O vídeo a seguir é de uma volta no circuito. No momento da gravação a pista ainda estava bem suja, mas dá para se ter uma idéia de como é o traçado!

A estréia da Cadeira Elétrica

Uma novidade no meu VW Gol G4, recém preparado pela equipe Arias Motorsport, é a presença do banco do "carona", a tradicional cadeira elétrica. A estréia desse recurso aconteceu neste Sábado e foi com meu tio e padrinho, Cristiano. Não podia ter sido melhor - nem mais engraçada!

Só assistindo mesmo para entender:

Susto

Foi logo na saída dos boxes do Mega Space, quando eu preparava a troca para a terceira marcha, que o capô do meu VW Gol G4 abriu. Por sorte a velocidade não era alta e o parabrisa não quebrou.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

De volta ao Paulista de Marcas e Pilotos

Ocorreu em Interlagos neste último final de semana a 7a etapa da Copa Marshal de Marcas e Pilotos. O evento marcou minha volta à categoria depois da participação no Mercedes-Benz Grand Challenge.
 
Uma novidade dessa etapa foi o fato de eu ter competido com um GM Corsa. Andei no carro pela primeira vez em um treino realizado alguns dias antes da corrida. Além de me sentir muito confortável, registrei uma marca na qual, inicialmente, não acreditei: 2:01.93, confirmados na tela do HotLap. Vale lembrar que, até esse dia, minha melhor marca na categoria era um 2:03.6, registrado na segunda bateria da 5a etapa. A expectativa era grande para a corrida.
  
Confiante no potencial do veículo, não treinei na Quinta-feira, como de costume. Fui para a pista na sexta de manhã e na segunda volta já registrei a marca de 2:02.9. Após algum tempo de treino, quando outros pilotos se aproximaram desse tempo, voltei para a pista e dei mais uma volta rápida, 3 décimos melhor que a anterior: 2:02.6. Nos últimos minutos minha marca foi superada por um piloto, mas considerando que foram apenas três voltas rápidas nesse treino de 50 minutos, a segunda posição foi um excelente resultado.

Assim que começou o treino da tarde fui para a pista com o GM Corsa. O plano era completar algumas voltas com os pneus que fizeram o treino da manhã e, então, testar pneus dianteiros novos, que teoricamente melhorariam o tempo. Essa expectativa de melhora, entretanto, não se concretizou. O comportamento do carro foi profundamente alterado e, as entradas de curva, extremamente comprometidas. Os acertos não resolveram muita coisa. Terminei o treino na terceira posição, mas a diferença para o primeiro colocado, que antes era de menos de 2 décimos de segundo, passou a ser de mais de 1 segundo. Teríamos que pensar em alguma mudança para o treino classificatório.

Juntamente com a equipe Arias fiz algumas alterações no acerto do carro para a Classificação. A pole-position seria muito importante para o campeonato e, diante da situação que enfretávamos, eu sabia que teria que dar o máximo de mim para conquistá-la. Meu esforço não foi suficiente para compensar a deficiência do GM Corsa em curvas. Garanti a terceira posição, geral e da Light, para a largada da primeira bateria.

Ao analisar a suspensão do Corsa após a Classificação, visando encontrar a causa para o mal-comportamento do veículo, a equipe Arias descobriu que os amortecedores chegaram com muito menos carga do que deveriam estar. Eles foram logo trocados e, minha confiança para a corrida, retomada.

 

Domingo, tempo fechado, tudo pronto para o início da primeira bateria. Caí para a quarta posição geral na largada depois de ter sido ultrapassado pelo competitivo Luis Filgueiras. O comportamento do carro havia melhorado bastante. Não tive dificuldades para ultrapassá-lo. Me aproximei dos líderes e cheguei a ficar lado a lado com o segundo colocado. Na segunda metade da corrida, entretanto, notei uma significativa queda de desempenho no motor do Corsa número 999. O Data Logger me indicava que a mistura estava muito fina. Havia algo errado e a estratégia, a partir desse momento, passou a ser a de poupar o carro para evitar a quebra do motor e, assim, completar a bateria na terceira posição, geral e da Light (sim, os três primeiros eram da categoria Light, cujos pilotos apresentam experiência intermediária na categoria). Fiz a última volta com o motor já dando seus últimos suspiros. Consegui manter a posição.
Um grande esforço foi exigido da equipe Arias para que o motor fosse trocado a tempo para a segunda bateria. Como se não bastasse a complicada troca, o novo motor não dava partida. Descobrimos que o que havia causado problemas na primeira bateria - e agora dificultava a preparação do carro para a segunda bateria - é a quebra do alternador. Com muito esforço e após um belo trabalho de equipe a troca foi concluída, apenas alguns segundos antes do fechamento dos boxes.
Punido em 10 posições pela troca do motor, alinhei na décima quarta posição geral para a segunda bateria. Quando as luzes se apagaram, começou uma das corridas mais disputadas da minha vida. Foram inúmeras brigas, emocionantes, mas com muita consciência, envolvendo Luis Filgueiras, Cláudio Roscoe, Rodrigo Moreno e Arthur Bragantini. Cheguei a ocupar a segunda posição, geral e da Light, por algumas voltas. Fui superado por Wanderson Freitas e concluí a prova na terceira posição geral, segunda da Light, resultado mais que satisfatório depois de quase não conseguir sair dos boxes e fazer corrida de recuperação. Enfim, foi um final de semana difícil, mas que rendeu boas disputas e terminou com um ótimo resultado. As imagens registradas por minhas câmeras nas corridas ficaram muito boas e, assim que finalizado o processo de edição, estarão aqui.
A próxima etapa é daqui a duas semanas, no dia 26 desse mês.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Na RedeTV, no pódio novamente

Meu final de semana de estréia na categoria Mercedes Benz Grand Challenge teve como último evento a corrida de domingo, televisionada ao vivo pela RedeTV.
Para essa bateria, alinhei meu carro na quinta posição. Completei a primeira volta na mesma posição que larguei. Na segunda volta, entretanto, em uma manobra no fim da curva Sul, ganhei a quarta posição. Na terceira volta, na entrada do retão, ganhei a terceira posição. Cheguei a cair para quarto algumas voltas mais tarde, mas logo recuperei a posição que ocupei durante quase toda a corrida.
A 5 voltas do fim comecei a experimentar um desgaste excessivo dos pneus. Enquanto a grande maioria dos pilotos largou com pneus novos, os meus já haviam sido utilizados no último treino da sexta-feira (naquele momento eu precisava conhecer a reação do carro com pneus novos antes da classificação). Comecei, então, a sofrer grande pressão de dois pilotos que vinham logo atrás de mim. Em meio a escapadas de traseira, oferecer uma resistência exagerada tinha um risco muito alto. Esses pilotos conseguiram a ultrapassagem e, assim, caí para a quinta posição, onde permaneci até o fim da corrida.

A Mercedes Benz C250 Turbo número 99 terminou a corrida na quinta posição geral, terceira da Master - categoria composta pelos pilotos "bronze". Participou de várias disputas e realizou ultrapassagens. Meu nome foi mencionado diversas vezes durante a transmissão. Não há como não ficar feliz com os resultados dessa minha participação. Gostaria de agradecer profundamente à equipe Rsports Racing e a todos meus amigos e familiares que tanto me apoiaram.

Como sabem, o fator financeiro muitas vezes impede o desenvolvimento de um esportista. Neste momento, ele é o empecilho para a minha permanência na categoria. Estou buscando patrocinadores para viabilizar uma nova participação.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Visitação aos boxes

Um momento muito interessante nesse último fim de semana - e ao qual eu não estava habituado - foi o de visitação aos boxes. Nessa 1 hora e 20 minutos, grande parte do público presente nos autódromos pode interagir com os pilotos e ver bem de perto suas máquinas. Além das fotos e dos tradicionais autógrafos, o momento é marcado por uma grande distribuição de brindes, geralmente relacionados aos patrocinadores. A visitação, portanto, além de popularizar pilotos, é palco de interessantes ações de marketing.